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Tema 7 – 65 anos da morte de Cármen Miranda e 110 anos da sua ida para o Brasil

Cármen Miranda morreu há 65 anos, a 5 de agosto de 1955, em Beverly Hills. Tinha 46 anos. Mas este ano também se comemora 110 anos sobre a sua ida para o Brasil, quando apenas tinha um ano e 8 meses.

Maria do Carmo Miranda da Cunha nasceu no Marco de Canaveses (Várzea da Ovelha e Aliviada) a 9 de fevereiro de 1909 e foi para o Brasil, com a mãe e a irmã mais velha Olinda, em finais de 1910.

Foi no Brasil que aprendeu, ainda jovem, a fazer chapéus, que mais tarde se viriam a tornar na sua marca registada. Foi também no Brasil que se tornou na primeira artista a assinar um contrato de trabalho com uma emissora de rádio, o que, aliado ao seu talento, lhe garantiu a participação nos primeiros filmes sonoros lançados na década de 1930.

Em 1939, apareceu pela primeira vez caracterizada de baiana, personagem que a lançou internacionalmente. No mesmo ano subiu aos palcos da Broadway e, no ano seguinte, foi convidada a atuar para o presidente Franklin Roosevelt, na Casa Branca, com seu grupo, o Bando da Lua. Nos Estados Unidos fez 14 filmes, entre 1940 e 1950, nove dos quais para a 20th Century Fox.

Cármen Miranda foi a primeira e única luso-brasileira, até hoje, a deixar a sua marca no cimento do passeio da fama do Grauman's Chinese Theatre em Los Angeles (1941). Em 8 de fevereiro de 1960, ganhou uma estrela póstuma no Passeio ou Calçada da Fama da Hollywood Boulevard e, desde aí, as homenagens têm sido inúmeras ao longo dos anos.

 

Documentos em exposição

Registo de batismo de Cármen Miranda

PT/ADPRT/PRQ/PMCN29/001/0022

Maria do Carmo Miranda da Cunha nasceu no Marco de Canaveses (Várzea da Ovelha e Aliviada) a 9 de fevereiro de 1909. Pertence ao fundo da paróquia de Várzea da Ovelha e Aliviada

   

 

Documentos do Processo de Passaporte da Maria Emília Miranda

PT/ADPRT/AC/GCPRT/J-E/099/0225 – Processo n.º 7

Processo da mãe de Cármen Miranda que inclui, entre outros, a carta de chamada do pai da artista, a certidão de nascimento de Maria do Carmo e da irmã Olinda e o deferimento do pedido de emissão do passaporte datado de outubro de 1910. Pertence ao fundo do Governo Civil do Porto.

Deferimento do pedido de passaporte em 29 de outubro de 1910

 

  

 Certidão de casamento de Maria Emília Miranda e José Maria Pinto da Cunha

 

    

Certidão de nascimento de Maria do Carmo (Cármen Miranda)

 

      

Carta de chamada dirigida a Maria Emília Miranda

 

 

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